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CULTURA

 

Natal da Diáspora 

Desperta nas noites brancas
De quem está ausente
Sentimentos de doce convívio
Recordações de amizades inapagáveis
Pela lonjura que os separa
Ou ainda o despertar
De qualquer tendenciazinha recalcada
Que lhe ficou dos seus tempos de infância
E que lhe trazem à lembrança
A Pátria Mãe
Criando em cada um
Um não sei quê …
De nostalgia e saudade.

O Natal
Acorda instintos adormecidos nos homens
Realça a generosidade
E tudo o que de bom existe no ser humano
Para o palco da vida.
Estabelece tréguas entre inimigos
E mimoseia até as crianças
Que durante quase 12 meses
Apenas conheceram ralhos e proibições
E gestos indiferentes.

Ingratidões inesperadas
São muitas vezes
A causa de injúrias e profanações
Com as quais o instinto humano se pretende libertar.

Talvez o ano tenha sido ruim para o patrão
E ingrato para o operário
O operário que possivelmente conheceu o desemprego
Pelo que em consequência
A dona de casa
Criou rugas a fazer contas e contracontas
A tentar esticar as economias
Que tem sempre que chegar
Para atestar o carro das compras inevitáveis.

Mas que importa !…
É Natal …
E esses pequenos quês
Passam como que olvidados
Neste teatro da vida
Acamuflados entre os cânticos natalícios
E os cartões de Boas Festas
Que se penduram na árvore de Natal
Ou se expõem visivelmente
Como que um testemunho
De amizades presentes.

Vem aí o Ano Novo
E com ele renasce contudo
A esperança de melhores dias.

No seguimento do Natal da fraternidade
A concórdia apregoada nas melodias de Natal
Parece alimentar uma esperança que não morre
E que inspira coragem
Nos que nela acreditam.

Que bom que seria
Se o Pai Natal trouxesse
Como prenda de Natal
Para cada lar português da nossa Sociedade
Um madeiro de Natal
Para que nele fosse acesa
A chama viva da paz e harmonia social
Que nunca mais se apagasse.

E que essa chama constante
De concórdia e amor recíproco
Fosse o motivo de cada dia
A fim de que cada dia da nossa vida
Fosse um dia de Natal.

Euclides Cavaco

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