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ARTIGOS 

 

  • O Oásis

    • Por Manuel Ribeiro

"Um oásis nos Olhos da Fervença"

(In Independente de Cantanhede de 06-02-2001)

 

Um oásis tem como referencia um deserto como envolvente!

E, na verdade, existe um deserto envolvente aos Olhos da Fervença, e, isto vem na sequência do título "Um oásis nos Olhos da Fervença" in Independente de Cantanhede de 06 de Fevereiro de 2001.

 

Uma obra, que, ao ser pensada e executada, vem no sentido de alterar fluxos turísticos, com os impactos que daí advém no sentido económico, com novas oportunidades de negócio em novas localizações; vantagens e desvantagens daí resultantes. Lembro o pensar nos impactos negativos nos habitantes das redondezas, e desde já o pensar e planear nas acções preventivas. O aproveitamento no sentido de usufruir um bem que é de todos, deve ser pensado e ponderado no sentido da não degradação, e em especial da não hipoteca da herança que fatalmente vamos deixar. Uma utilização de banalização será decadente, trazendo o mau gosto e a não qualidade da utilização excessiva e indiscriminada do recurso, meio, espaço e tempo.

 

Penso que não será o caso da piscina fluvial dos Olhos da Fervença, tal qual o andamento das coisas me têm dado a mostrar, onde as vantagens por certo pesarão mais que as desvantagens, devendo estas, serem minimizadas antes de se fazerem notar.

 

Mas voltando ao oásis e ao seu, inevitável, associado deserto: o deserto existe, e na verdade, só mesmo o oásis ilude a paisagem. Existe na falta da definição clara do que se pretende para o bem precioso que ali brota. Que planos e estudos se elaboraram ou se estão a elaborar para saber na realidade de onde e como ali brota toda aquela água. E se tudo isso já foi feito, eu não sei se foi, que planos e acções de monitorização para a preservação foram ou estão a ser implementados, no sentido da preservação e manutenção daquele fluxo, quer na qualidade, quer na quantidade, na nascente e na distribuição domiciliária? E mais pergunto, qual o custo de bombear um litro de água? Conheço aquele local desde menino, e tenho acompanhado com algum interesse (pois o local faz parte da minha infância), todo o aumento de capacidade de bombagem instalada ao longo destes últimos trinta e tal anos, dado que numa das minhas últimas visitas ao local em pleno Inverno, pelo ruído das bombas , deduzi que o caudal que estava a ser bombeado era efectivamente muito elevado. Pergunto assim , quantos metros cúbicos por hora estão calculados, ou estimados , para perdas? E quanto custam estas perdas que se reflectem nas facturas dos consumidores, na factura energética, equipamento e instalações , sua manutenção, custos directos e indirectos de funcionamento e exploração, além da diminuição do caudal que antigamente alimentava muitos moinhos e agora irá alimentar a praia fluvial? Que plano de acções foi elaborado, ou se pensa elaborar, ou como está, ou se está, a ser executado (se é que existe), para a diminuição dessas perdas? Ou será que esses custos já estão bem calculados e têm um valor que não merece todo este tratamento e preocupação? Ou então, todas as acções já estão em marcha, e eu não tenho conhecimento delas (e se calhar até nem tenho que ter na forma de pensar e actuar de alguns), e tudo o que escrevi não passa de um equivoco, ou então o título oásis nas Olhos da Fervença está muito bem aplicado, pois se houver vida e saúde, vou passar, por certo, uns bons momentos nos Olhos da Fervença, enquanto a mãe natureza for aguentando o deserto que é aplicado na sua gestão.

Manuel Ribeiro

 
 
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